sábado, 30 de julho de 2011

Aproveitando o tempo “perdido”

Se um dia pudéssemos calcular quanto tempo da nossa vida perdemos esperando, seja na fila de bancos, médicos e mercados, seja por amigos e companheiros em carros, cafés e praças de alimentação, ou qualquer outro tipo de espera que nos faça bocejar, bufar ou ficar inquietos, com certeza nos assustaríamos.
Mas por que, afinal, nós já classificamos este tempo como “perdido”, ao invés de aproveitá-lo com algo realmente útil? A grande pergunta que deve estar rondando a sua cabeça é :“Mas como?”
A resposta é ainda mais simplória que a pergunta: LENDO!
A leitura, quando levada como uma atividade prazerosa, acrescenta conhecimentos imensuráveis. Já disse o professor Mason Codley: “A literatura nos dá um lugar para ir quando temos que ficar onde estamos”. A atitude a ser tomada é simples:adotar um livro como seu companheiro inseparável, levá-lo para onde você for.
Nos países desenvolvidos, principalmente os europeus como a França, é frequente observarmos em metrôs, praças e outros lugares muitas pessoas com os olhos grudados nas páginas de um livro. Porém, infelizmente, em países como o Brasil, este brilhante aproveitamento de tempo não é comum.
E talvez essa diferença de mentalidade seja um dos fatores que explique as inúmeras outras grandes diferenças entre estes países, em termos econômicos e de qualidade de vida.
Afinal, como diria o nosso brilhante poeta gaúcho Mário Quintana: “Os verdadeiros analfabetos são aqueles que aprenderam a ler e não leem.”

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Mas por que as metáforas?

Para começar, penso que seja positivo esclarecer o porquê do nome deste blog. No dicionário Houaiss a palavra metáfora é definida como: "recurso estilístico que consiste na transposição do sentido objetivo de uma palavra a um outro figurado, através de uma comparação implícita".

As metáforas são usadas frequentemente para facilitar a compreensão das pessoas, simplificando assuntos demasiadamente complexos, sem deixá-los incompletos ou vagos. Por vezes elas embelezam as histórias e tornam interessantes temas aparentemente complicados.

As metáforas também já foram muito usadas na história. Na antiguidade pelos sábios, para exprimir suas ideias à humanidade. No século passado para burlar a censura e garantir o direito da liberdade de expressão durante as ditaduras. Na ditadura militar do Brasil, por exemplo, ela foi imensamente explorada por jornalistas, poetas, cantores e compositores para alertar e motivar a população a lutar por seus direitos. Por ser uma estudante de jornalismo, tenho um carinho especial pelo o que ajuda a garantir, ainda que de forma camuflada, a liberdade de expressão.

Além disso, na grande maioria das vezes, as metáforas desenvolvem a capacidade de reflexão. Atualmente, acredito que o ato de refletir esta entrando em desuso e precisa ser estimulado, pois muitos problemas poderiam ser evitados se as pessoas refletissem mais sobre o mundo, a vida e sobre seus atos e consequências.

Isso não quer dizer que o conteúdo do blog vai ser todo baseado em metáforas, pois a objetividade também tem seu valor e provavelmente será até mais utilizada do que a subjetividade. De vez em quando aparecerão algumas metáforas muito sutis, mas bastante significativas para embelezar os textos.

Aqui, na verdade, está a minha singela homenagem a esta nobre figura de linguagem que já contribuiu tanto para o desenvolvimento intelectual da humanidade.