domingo, 8 de abril de 2012

Um pouco de mim

Acordo pela manhã e ponho o braço para fora da janela. Uma mania. Gosto de caminhar ouvindo música e fazendo planos. Leio no ônibus e não fico enjoada. Às vezes meus pensamentos não cabem dentro de mim. Tenho ataques de riso com frequência.  Gasto mais dinheiro em cafés e pubs charmosos do que em festas. E muito mais em livros do que em roupas. Tenho um encanto por livrarias e bibliotecas. Adoro fins de tarde. 
Tenho amigos de todos os estilos e sempre me identifico com algo em cada um deles.

O ballet clássico é uma arte que está impregnada em mim.  Parada, estou sempre na meia ponta. Uma música clássica me faz dançar sem que eu perceba. Sapatos de salto me causam mais dor nos pés do que sapatilhas de ponta. Alguns dias sem dança me causam síndrome de abstinência.

Não gosto de futebol, mas na copa do mundo pareço uma torcedora fanática e uma expert no assunto.

Amo a língua francesa, mas conheço mais vocabulário em inglês. Quero morar em Paris, mas uma viagem para Nova York também me encanta. O espanhol não me atrai, mas acho as músicas castelhanas um charme. Adoro tango.

Por falar em música, tenho uns gostos que ninguém entende. Meu celular tem mais música brasileira do que internacional (uma raridade hoje em dia). As músicas populares brasileiras antigas me emocionam. Meus cantores e cantoras favoritos já morreram e são os mesmos da minha vó. Gosto de rock, mas não conheço muita coisa. Adoro blues, mas não conheço quase nada.

Outras estranhezas: não gosto muito de feriados, especialmente nas quartas-feiras. Não tomo bebidas alcoólicas. O gosto não me agrada, e os efeitos muito menos. Gosto de trabalhar e de estudar assuntos relacionados à profissão que escolhi. O jornalismo é a minha paixão.

Adoro cachorros. Sonho em ter um cavalo. Já tive duas tartarugas.

Sou fascinada por coisas antigas. Às vezes acho que nasci na época errada. Quando viajo, passo mais tempo nos museus do que em qualquer outro lugar. Construções antigas, LPs, vitrolas, cartas, fotos em preto e branco. É tudo misteriosamente nostálgico.

Adoro escrever e guardar citações e frases profundas. Decoro músicas e poesias com facilidade.  Declaro poemas para eu mesma. Gosto de criar histórias na minha cabeça. Para escrever, gosto de crônicas. Para ler, de romances históricos e policiais. Adoro jornais e revistas com grandes reportagens.

Costumo dar mais valor aos cartões do que aos presentes. Tenho uma caixa repleta deles.

Já colecionei anéis de latinha, caracóis, adesivos e pontas de lápis de cor. Hoje coleciono ideias e projetos e tenho convicção de que um dia vou conseguir realizá-los. Sou sonhadora, idealista, filósofa, e tenho orgulho disso.

Filmes históricos, comédias românticas, biografias, dramas e aventuras são os gêneros de filmes que me agradam. Já suspense e terror, nem pensar. Desenhos estão entre os meus preferidos. Alguns, já assisti tantas vezes que sei as falas de cor.

Sou quieta, até você me conhecer realmente. Aí não fecho mais a matraca.

Minha mente é uma miscelânea não muito compreensível, como esse texto. Mas é na minha bagunça que eu me encontro (um dia).


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