terça-feira, 3 de julho de 2012

Palavras soltas



Livro entreaberto, palavra sonora: coadjuvante. Folha mofada. Mancha de vinho, cheiro de café. Máquina de escrever, noite em claro. Nostalgia. Déjà vu. Vidas passadas.
Rua de outono, barulho de salto, música imaginária.
Sorriso que fala, olhar que comunica, palavras que escondem. Subjetividade. Perfume no ar, clima ameno. Sensibilidade.
Cultura, arte clássica. Imortal. Marcas deixadas. Sabedoria transmitida. Experiências que ensinam, erros inevitáveis, triunfos possíveis. União, unidade, precisão.
Chocolate que derrete, aroma de tempero, azeite de oliva. Fome insaciável.
Abraço que consola,  silêncio que perdura, conversa que afaga. Amizade, diversidade. Coisas inexplicáveis que fazem sentido.
Bagunça organizada, organização descabida. Excesso de ideias ausência de tempo. Doze badaladas. Hora de sonhar.
Sol poente, céu rosado. Noite cai, lua minguante.
Ideias inteligíveis, palavras escritas e improfanáveis.  Frase inversa, reversa. Complemento, verbo, sujeito. Desordem insana. Peut-être. Incompreensível pela razão.

Hora do chá. Estamos atrasados. Para que? Não se sabe ao certo. Nada é muito certo quando se viaja no país das maravilhas. Feche os olhos. As repostas virão.



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